terça-feira, 28 de abril de 2015

Academia Brasileira de Letras


http://www.academia.org.br/abl/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home

Língua Portuguesa - Academia de Ciências de Lisboa

http://www.observalinguaportuguesa.org/pt/ligacoes/sitios-de-interesse1

Museu da Língua Portuguesa - São Paulo

http://www.museudalinguaportuguesa.org.br/

Dicas de Redação com Prof Pablo Jamilk

Atualidades - Folha de São Paulo

http://www.folha.uol.com.br/

Biblioteca Nacional do Brasil - Boa leitura e pesquisa

http://www.bn.br/

Projeto Guttemberg - Leitura gratuita

http://www.gutenberg.org/browse/languages/pt

Livros, muitos livros, gratuitamente

http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp

Redação 2.- Introdução Dissertativa

5 Competências avaliatórias da redação do ENEM - Prof. Mestre Eliana Jac...

Conheça 23 maneiras originais para escolher um título - # Prof. Eliana J...

4 Passos Para Redação Nota 1000 no ENEM - Papo de Vestibular [Completo] HD

Guia de Linguagens ENEM - Redação Nota 1000

Super Aula para Redação Nota 10 no ENEM

A Redação no ENEM 2013 - Guia do Participante

http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/guia_participante/2013/guia_participante_redacao_enem_2013.pdf

Patativa do Assaré e Mastruz com Leite - O Boi Zebú e as Formigas





28/05/2012 - Discussão de temática para apoio ao texto dissertativo. O boi zebu e as formigas Um boi zebu certa vez Moiadinho de suó, Querem saber o que ele fez Temendo o calor do só Entendeu de demorá E uns minuto cuchilá Na sombra de um juazêro Que havia dentro da mata E firmou as quatro pata Em riba de um formiguêro. Já se sabe que a formiga Cumpre a sua obrigação, Uma com outra não briga Veve em perfeita união Paciente trabaiando Suas foia carregando Um grande inzempro revela Naquele seu vai e vem E não mexe com mais ninguém Se ninguém mexe com ela. Por isso com a chegada Daquele grande animá Todas ficaro zangada, Começou a se açanhá E foro se reunindo Nas pernas do boi subindo, Constantemente a subi, Mas tão devagá andava Que no começo não dava Pra de nada senti. Mas porém como a formiga Em todo canto se soca, Dos casco até a barriga Começou a frivioca E no corpo se espaiado O zebu foi se zangando E os cascos no chão batia Ma porém não miorava, Quanto mais coice ele dava Mais formiga aparecia. Com essa formigaria Tudo picando sem dó, O lombo do boi ardia Mais do que na luz do só E ele zangado as patada, Mais força incorporava, O zebu não tava bem, Quando ele matava cem, Chegava mais de quinhenta. Com a feição de guerrêra Uma formiga animada Gritou para as companhêra: Vamo minhas camarada Acaba com os capricho Deste ignorante bicho Com a nossa força comum Defendendo o formiguêro Nos somos muitos miêro E este zebu é só um. Tanta formiga chegou Que a terra ali ficou cheia Formiga de toda cô Preta, amarela e vermêa No boi zebu se espaiando Cutucando e pinicando Aqui e ali tinha um moio E ele com grande fadiga Pruquê já tinha formiga Até por dentro dos óio. Com o lombo todo ardendo Daquele grande aperreio zebu saiu correndo Fungando e berrando feio E as formiga inocente Mostraro pra toda gente Esta lição de morá Contra a farta de respeito Cada um tem seu direito Até nas leis da natura. As formiga a defendê Sua casa, o formiguêro, Botando o boi pra corrê Da sombra do juazêro, Mostraro nessa lição Quanto pode a união; Neste meu poema novo O boi zebu qué dizê Que é os mandão do podê, E as formiga é o povo. (Do livro Ispinho e Fulô – Patativa do Assaré)